Uma pedalada até Trajano de Morais (que foi só até Friburgo :P)

Estava tudo planejadinho: primeira parada em Magé, de lá até Cachoeiras de Macacu, depois até Friburgo, para depois seguir direto até Trajano, ou, dependendo das condições e do nosso fôlego fazendo uma parada antes em Bom Jardim. A serra de Friburgo me preocupava, (inocentemente) me preocupava mais com o acostamento e com penhascos do que com a subida em si. O fluxo de carros era muito baixo (pelo menos no dia 26 de dezembro de 2014) e a falta de acostamento em parte dela nem fazia tanta diferença, além de não ter nenhum trecho “beiradinha de penhasco”, mal sabia eu que o grande problema iria ser a subida mesmo, o esforço. Mas voltemos por enquanto ao início da viagem. Pedalamos 30km em torno de 2h, algo entre 17h e 19h da noite do dia 24.

Buraqueira 493

Buraqueira 493

Foi um pedaço bem tranquilo, a maior parte dele é feito na 116 (Rio-Teresópolis), que é uma rodovia que além de ter um acostamento generoso, o asfalto é ótimo. O problema é o trecho da 493 (Magé-Manilha) que temos que pegar até chegar no centro de Magé, como já falado em outras postagens, é um trecho muito ruim, acostamento esburacado e/ou com muita areia. Em alguns trechos não tem como fugir, tem que pedalar na pista. Eu particularmente me sinto bem desconfortável pela quantidade de caminhões que transitam na via. Alguns respeitam o 1,5m de distância, mas nem todos. No outro dia, foi só felicidade.

RJ 122 :)

RJ 122 🙂

Seguimos por dentro de Magé mesmo, passando por Parada Modelo até chegar na RJ-122. Trajeto tranquilo, pouquíssimos carros, bastante sombra. Tirando a quantidade imensa de haras que existe nessa região, a paisagem é bem agradável. Vários ciclistas no caminho. Lá pelas tantas nos deparamos com um lagarto de mais ou menos um metro atravessando a rodovia meio assustado quando viu a gente. Chegamos, meio incrédulos com ter sido tudo de boa, antes de meio dia em Cachoeiras de Macacu. O único ruim foi que como chegamos bem antes do esperado foi meio entediante ficar o dia todo em pleno Natal (onde nada abre) em um lugar que não conhecíamos e nem dava para “desbravar” a cidade porque queríamos nos poupar para a serra no dia seguinte. E no dia seguinte… Normalmente toda subida é compensada por uma descida depois, mas em serra isso nao acontece nunca. Você não pode nem mentalizar, “Faz esse esforço! Você consegue! Logo depois tem uma descidinha…”, porque senão é frustração na certa. Já chegando em Friburgo você pega um bom pedaço de descida, mas se você for insegurx como eu e tiver medo da bicicleta passar de 35km/h não dá nem pra aproveitar as descidas muito grandes. Resumo do que foi subir até Friburgo: “empurração” de bicicleta. Fica a dica: pra serras como essa é bom uns treinos antes. Na cidade tivemos o merecido descanso em um albergue. Como não conseguimos contato com a pessoa que encontraríamos em Trajano e que seria uma possível carona para a volta, resolvemos voltar no dia seguinte. E como me assustava a ideia de descer a serra com a bike, compramos passagem até Manilha. Outra dica: não pedalem a Manilha-Magé em pleno verão, às 15h. Nenhuma sombra. Muito calor subindo do asfalto.
Segue abaixo os links da pesquisa que fizemos para esse pedal:
http://www.pedal.com.br/forum/subindo-a-serra-de-friburgo-rj_topic50707.html
http://bicicloturista.blogspot.com.br/2013/11/niteroi-x-nova-friburgo-de-road-na.html
https://m.youtube.com/watch?v=
http://www.youtube.com/watch?v=oB0h61-EKy8

Contemplação

Contemplação

Carangueijo na serra

Carangueijo na serra

Almoço: sem o álcool para a espiriteira, Marcus mostrou suas habilidades

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Empurrar foi a nossa sina

Empurrar foi a nossa sina

Última parada: visual bonito pra compensar

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Chegando em Friburgo